segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Num domingo de muita chuva eu renasci

Num domingo de muita chuva, um jovem que ao lado de seu pai sempre fez evangelização nas casas, levantou logo cedo como de costume tomou seu café e ansioso por fazer aquilo que mais gostava chamou seu pai e disse. – Vamos visitar as pessoas pai. O pai olha para ele com um olhar de quem não iria sair naquele domingo e diz. – Meu filho hoje está chovendo muito, não vai dar para sairmos, é melhor ficarmos em casa hoje. O jovem olha para seu pai e fala. – Pai, eu quero ir assim mesmo, pois, pode haver alguém precisando ouvir a palavra de Deus, e eu quero levar a palavra de Deus para quem estiver precisando. O pai respondeu. – Meu filho com um tempo desses não será fácil. – Pai me deixa ir assim mesmo, por favor, deixa. O pai do jovem resolveu deixar. – Tudo bem mais leve a sua capa e seu guarda-chuva e tome muito cuidado. – Não se preocupe pai, nossa mãe Maria Santíssima estará comigo. E ele foi então. Ao chegar na rua ele viu que não tinha ninguém de porta aberta, onde ele pudesse parar e evangelizar. Então, ele escolheu uma casa. – Acho que deve ter alguém precisando de uma palavra amiga aqui nesta casa. Pensou ele. Bateu a porta, bateu, bateu, e ninguém atendia, ele insistiu e nada. Tudo bem, pensou ele acho melhor eu ir embora mesmo, meu pai tem razão, ninguém vai querer abri a porta num dia como esse de tanta chuva e frio, porém, quando ele já estava indo embora, parou e resolveu tentar só mais uma vez. Parece que algo o atraia para aquela casa. E ele bateu novamente, bateu, bateu, ele já estava quase desistindo, quando de repente alguém abre a porta, era uma pobre senhora, beirando a casa dos setenta anos de idade provavelmente. Ela perguntou: “meu filho o que você veio fazer aqui tão cedo e num dia tão chuvoso?” Eu vim trazer a palavra de Deus para senhora. Ele disse que te ama e quer que a senhora viva ainda por longos e bons anos. Ele também quer que a senhora possa visitá-lo. E ela o convidou para entrar e eles conversaram por um bom tempo. Depois de uma boa evangelização o garoto muito contente por ter sido acolhido e assim ter tido a oportunidade de falar do amor de Deus para aquela senhora, foi então para casa todo satisfeito. Já era quase meio dia quando ele chegou em casa, e ao chegar ele falou todo sorridente para seu pai o que tinha acontecido. O pai disse: “meu filho você está de parabéns, muito bem, com toda certeza pelo menos uma alma deve ter sido salva com sua boa ação, agora vamos almoçar e descansar um pouco e logo mais vamos para a Santa Missa.” E assim fizeram. No final da tarde foram juntos, pai, mãe e filho para o grande momento da semana para aquela família, que era juntos celebrarem o dom da vida e poderem se reabastecer com o corpo e sangue de cristo, para conversão diária de suas vidas. E naquela missa aconteceria algo incomum; uma senhora que jamais tinha sido vista na igreja pediu gentilmente que deixassem ela falar, pois, gostaria de dar um testemunho da presença viva e real de Deus em sua vida. Ela disse que tinha perdido o seu marido a poucos dias e que não tinha filhos nem ninguém mais em sua vida, apenas tinha o seu marido, mas, depois de sua morte não lhe sobrava mais nada, e isso a deixou muito depressiva e dessa forma ela não tinha mais razão para viver. Então ela imaginou em tirar a própria vida. Ela achava que não agüentaria viver sem seu querido marido. Em seguida tomou a decisão de se enforcar. Pegou uma corda e com a ajuda de um banquinho subiu até o telhado da casa amarrando a corda em um caibro, e quando ela já estava pronta para saltar, eis que alguém bate a porta. Ela parou e pensou: “quem será a esta hora da manha”. Ela resolve parar e esperar que a pessoa vá embora. As batidas da porta parecem desaparecer até que param de vez. Ela diz “chegou a hora e será agora”. Quando já estava praticamente pulando, vieram novamente as batidas na porta, e ela resmunga novamente “quem será essa pessoa insistente, porque não vai embora para que eu possa acabar logo com isso”. Como a pessoa não parava de bater na porta, ela resolveu descer do banco para ir ver quem era aquela pessoa tão insistente. E quando ela abriu a porta eis que estava lá, aquele garoto pequeno, humilde, um pouco molhado da chuva, mas com uma fé tão grande e com a certeza de que estaria levando o amor de Deus a consolação dos aflitos para aquela senhora. E tudo isso ele fez, com apenas algumas poucas palavras e um pedaço de papel, o qual ele mesmo tinha feito de próprio punho a seguinte frase “Jesus te ama, Ele não se esqueceu de te, Ele me mandou aqui para te falar que ainda precisa muito de você”. E em prantos, aquela senhora que acabara de relatar esse belíssimo testemunho diz, “Senhor eis-me aqui, embora indigno, jamais vou te abandonar, pois, eu te amo”.

Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. (Lucas 15, 24)

Um comentário:

Edson Rafael disse...

http://www.comperve.ufrn.br/conteudo/psanteriores/ps2009/inscricao/gruCobranca.php?id=57684