Num domingo de muita chuva, um jovem que ao lado de seu pai sempre fez evangelização nas casas, levantou logo cedo como de costume tomou seu café e ansioso por fazer aquilo que mais gostava chamou seu pai e disse. – Vamos visitar as pessoas pai. O pai olha para ele com um olhar de quem não iria sair naquele domingo e diz. – Meu filho hoje está chovendo muito, não vai dar para sairmos, é melhor ficarmos em casa hoje. O jovem olha para seu pai e fala. – Pai, eu quero ir assim mesmo, pois, pode haver alguém precisando ouvir a palavra de Deus, e eu quero levar a palavra de Deus para quem estiver precisando. O pai respondeu. – Meu filho com um tempo desses não será fácil. – Pai me deixa ir assim mesmo, por favor, deixa. O pai do jovem resolveu deixar. – Tudo bem mais leve a sua capa e seu guarda-chuva e tome muito cuidado. – Não se preocupe pai, nossa mãe Maria Santíssima estará comigo. E ele foi então. Ao chegar na rua ele viu que não tinha ninguém de porta aberta, onde ele pudesse parar e evangelizar. Então, ele escolheu uma casa. – Acho que deve ter alguém precisando de uma palavra amiga aqui nesta casa. Pensou ele. Bateu a porta, bateu, bateu, e ninguém atendia, ele insistiu e nada. Tudo bem, pensou ele acho melhor eu ir embora mesmo, meu pai tem razão, ninguém vai querer abri a porta num dia como esse de tanta chuva e frio, porém, quando ele já estava indo embora, parou e resolveu tentar só mais uma vez. Parece que algo o atraia para aquela casa. E ele bateu novamente, bateu, bateu, ele já estava quase desistindo, quando de repente alguém abre a porta, era uma pobre senhora, beirando a casa dos setenta anos de idade provavelmente. Ela perguntou: “meu filho o que você veio fazer aqui tão cedo e num dia tão chuvoso?” Eu vim trazer a palavra de Deus para senhora. Ele disse que te ama e quer que a senhora viva ainda por longos e bons anos. Ele também quer que a senhora possa visitá-lo. E ela o convidou para entrar e eles conversaram por um bom tempo. Depois de uma boa evangelização o garoto muito contente por ter sido acolhido e assim ter tido a oportunidade de falar do amor de Deus para aquela senhora, foi então para casa todo satisfeito. Já era quase meio dia quando ele chegou em casa, e ao chegar ele falou todo sorridente para seu pai o que tinha acontecido. O pai disse: “meu filho você está de parabéns, muito bem, com toda certeza pelo menos uma alma deve ter sido salva com sua boa ação, agora vamos almoçar e descansar um pouco e logo mais vamos para a Santa Missa.” E assim fizeram. No final da tarde foram juntos, pai, mãe e filho para o grande momento da semana para aquela família, que era juntos celebrarem o dom da vida e poderem se reabastecer com o corpo e sangue de cristo, para conversão diária de suas vidas. E naquela missa aconteceria algo incomum; uma senhora que jamais tinha sido vista na igreja pediu gentilmente que deixassem ela falar, pois, gostaria de dar um testemunho da presença viva e real de Deus em sua vida. Ela disse que tinha perdido o seu marido a poucos dias e que não tinha filhos nem ninguém mais em sua vida, apenas tinha o seu marido, mas, depois de sua morte não lhe sobrava mais nada, e isso a deixou muito depressiva e dessa forma ela não tinha mais razão para viver. Então ela imaginou em tirar a própria vida. Ela achava que não agüentaria viver sem seu querido marido. Em seguida tomou a decisão de se enforcar. Pegou uma corda e com a ajuda de um banquinho subiu até o telhado da casa amarrando a corda em um caibro, e quando ela já estava pronta para saltar, eis que alguém bate a porta. Ela parou e pensou: “quem será a esta hora da manha”. Ela resolve parar e esperar que a pessoa vá embora. As batidas da porta parecem desaparecer até que param de vez. Ela diz “chegou a hora e será agora”. Quando já estava praticamente pulando, vieram novamente as batidas na porta, e ela resmunga novamente “quem será essa pessoa insistente, porque não vai embora para que eu possa acabar logo com isso”. Como a pessoa não parava de bater na porta, ela resolveu descer do banco para ir ver quem era aquela pessoa tão insistente. E quando ela abriu a porta eis que estava lá, aquele garoto pequeno, humilde, um pouco molhado da chuva, mas com uma fé tão grande e com a certeza de que estaria levando o amor de Deus a consolação dos aflitos para aquela senhora. E tudo isso ele fez, com apenas algumas poucas palavras e um pedaço de papel, o qual ele mesmo tinha feito de próprio punho a seguinte frase “Jesus te ama, Ele não se esqueceu de te, Ele me mandou aqui para te falar que ainda precisa muito de você”. E em prantos, aquela senhora que acabara de relatar esse belíssimo testemunho diz, “Senhor eis-me aqui, embora indigno, jamais vou te abandonar, pois, eu te amo”.
Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. (Lucas 15, 24)
Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. (Lucas 15, 24)
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