Assim o livro do Eclesiástico resume a vida de Moisés: Fez sair dele um homem de bem que encontrou favor aos olhos de todo o mundo, amado por Deus e pelos homens, cuja memória é uma bênção. Equiparou em glória aos santos e tornou-o poderoso para o terror dos inimigos. Pela palavra de Moisés fez cessar os prodígios e glorificou-o em presença dos reis; deu-lhe mandamentos para o seu povo e fez-lhe ver algo de sua glória. Na sua fidelidade e doçura ele o santificou, escolheu-o entre todos os viventes; fez-lhe ouvir a sua voz e o introduziu nas trevas; deu-lhe face a face os mandamentos, uma lei de vida e de inteligência, para ensinar a Jacó suas prescrições e seus decretos a Israel (Eclesiástico 45:1-5). Moisés é o fundador do javismo, ou seja, o culto de Javé como Deus de Israel. Os antepassados de Israel não chamavam a Deus de Javé (Senhor). Javé é o Senhor da história, aquele que dirige os acontecimentos e tem em suas mãos o destino dos povos. Javé é o Senhor da natureza, penetra e ultrapassa a obra humana. Todo este ensinamento está contido no Pentateuco, atribuído a Moisés. Moisés é o artífice da aliança entre o povo de Israel e Javé: Israel é um povo consagrado ao Senhor, pertence a Javé, é propriedade do Senhor.
Fonte:www.catolico.org.br
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